Durante sete meses o grupo de mulheres vivenciou oficinas de conteúdo sobre direitos, entre eles o direito ao sexo, ao convívio social, ao amor e a ter filhos; e também oficinas de Autoimagem, ministradas por Evelyn Ruman. As oficinas promoveram visões sob ângulos diferentes de seus encontros com o HIV, não no sentido de reviver ou de negar o presente, mas de refazer as consequências daquela ruptura. Elas descobriram argumentos para enfrentar a rejeição das sociedade e meios de reencontrar seu tônus vital.
Imagens têm potencial para formar um entendimento do mundo, revelando e ocultando histórias. Se a princípio estas imagens proporcionam a emergência de um drama silencioso, sofrido, solitário, também fornecem meios para que as mulheres partilhem sentimentos que fazem homenagens à vida. Ao olharem para as fotografias de detalhes de seus corpos e fazerem as intervenções criativas, as mulheres do projeto buscaram resgatar memórias e suas experiências e elaboraram uma outra imagem de si mesmas desde que sofreram o impacto de se descobrirem HIV+.

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